crisca1808@gmail.com

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Teia

No peito um velho sobrado
de corredor sombrio.
Range a tábua do assoalho
Bruxuleia a parafina,
Os ratos morrem de frio.

Com a saliva dos segundos
Esguia artesã tece segredos
Na louça do aparador.
Talento não lhe falta, nem medo,
Só lhe falta amor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente