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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Em noites de chuva
Componho em místico vagar

O memorial da minha dor preferida
Um poema interior, 
uma canção de ninar
Que adorne a solidão, sare a ferida.

Uma canção com cheiro de acalanto
Pra minha alma em chaga aberta
Pois a chuva é também um pranto
Que o céu verte na rua deserta.
Em noites de chuva
Refaço no peito antigos caminhos
Trilhados antes com sua mão na minha
Sigo atalhos, desvios, veredas
Mas desta vez vou sozinha.
Gosto de pensar que chuva assim
Encharcando o mundo nessa hora
Como se fora o céu grande goteira
É o meu amor que tanto chora
A saudade de mim.
E se vem um leve estio, nalgum momento,
É que ele soluça, noite adentro,
E abriga do frio
A saudade de mim.
Poema antigo de terna memória
- Uma canção de ancestral estribilho
Derrama a chuva sobre a nossa história -
E ele é meu par, meu amigo, meu filho.

Um comentário:

  1. Taí, postar, postei. Mas que ficou esquisito... ficou...rs. Ainda vou apanhar muito do computador, pra aprender. Sabe como é..problema de BIOS (Bicho Ignorante Operando o Sistema).

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